9 de junho de 2009

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Os métodos não naturais:

Métodos químicos são substâncias químicas que podem ser utilizadas para evitar uma graviez:
Pílula, pílula do dia seguinte, injecções hormonais, espermicidas, adesivos, implantes.

Pílula:

É um comprimido à base de hormonas sintéticas, idênticas às hormonas femininas produzidas pelos ovários. O seu principal objectivo é evitar a ovulação, impedindo a gravidez. Existem vários tipos, que deverão ser receitados por um médico.

Vantagens:
Evita a gravidez indesejada; normalização da menstruação; menstruação menos abundante; diminuem o acne; não intervêm na relação sexual; evita a Doença Inflamatória Pélvica (infecção nos órgãos reprodutores femininos); reduz o risco de cancro dos ovários e do útero.

Contra-indicações:

Tensão arterial elevada, coágulo sanguíneo (trombose), alterações ligeiras do peso corporal, infecções vaginais.

Pílula do dia seguinte:

É uma pílula especial tomada nas 72 horas seguintes ao acto sexual. Quanto mais cedo se der início ao tratamento, maiores serão as probabilidades de sucesso. Podem ter inúmeras contra-indicações. Deve ser apenas utilizada numa situação de emergência, não como um método contraceptivo.


Injecções hormonais:

Injecções compostas por hormonas que se vão libertando de modo contínuo durante um determinado tempo (geralmente são de três meses).

Espermicidas:

Produtos químicos que podem ser apresentados sob a forma de espuma, creme ou óvulos. Destroem ou imobilizam os espermatozóides, impossibilitando a sua passagem para o útero. O espermicida deve ser introduzido na vagina antes das relações sexuais.Usados sozinhos têm uma segurança baixa, mas se forem usados em conjunto com o preservativo oferecem uma protecção eficaz.

Adesivos:

São adesivos finos, beges, que podem ser utilizados em quatro áreas do corpo: nádegas, peito (excluindo os seios), costas ou parte externa do membro superior. Contém hormonas que são rapidamente libertadas através da pele para a corrente sanguínea durante sete dias. Cada adesivo deve ser mudado semanalmente durante três semanas.

Implantes:

São pequenas varetas do tamanha de fósforos colocadas sob a pele, no lado interno da parte superior do braço. Evita que o esperma alcance o útero e a sua eficácia mantém-se por um período de três anos.

Métodos mecânicos:

DIU, preservativo masculino, preservtivo feminino, diafragma.


DIU (Dispositivo Intra Uterino):

Pequeno aparelho em metal e/ou plástico, que é introduzido no útero e que aí permanecerá entre 3 a 5 anos. Só pode ser colocado ou retirado numa consulta médica. O DIU torna o muco da cavidade uterina menos próprio à presença dos espermatozóides e impede a implantação do embrião nas paredes do útero.

Vantagens:
Útil para mulheres com contra-indicação ao uso de outros métodos contraceptivos.

Contra-indicações:
Taxa de eficácia; efeitos colaterais e complicações; não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis; pode aumentar o fluxo menstrual; não é um método muito prático para adolescentes.

Preservativo masculino:

Saco de borracha muito fino (látex), descartável, que é desenrolado sobre o pénis erecto, antes da relação sexual, deixando um pequeno espaço (reservatório) na extremidade superior, onde fica retido o sémen. É o único método contraceptivo que evita o contágio das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

Vantagens:
Muito eficaz se for bem utilizado; é fácil de usar; é a única forma de pritecção contra as DST; não provoca efeitos secundários; são distribuídos gratuitamente nos Centros de Saúde; Previne doenças do cólo do útero.

Contra-indicações:
Pode romper-se ou ficar no fundo da vagina; só pode ser utilizado pelos rapazes.

Preservativo feminino:

Invólucro de borracha que se coloca no interior da vagina, que impede que os espermatozóides possam chegar às trompas de Falópio.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comenta : D